MAPA, CNA e Agroícone avaliam que Brasil sai mais forte desta COP.
Segundo a ONU, uma maior ambição climática significa mais emprego, melhor economia e menos contaminação. O anúncio feito também colocou o desejo de menor dependência dos combustíveis fósseis e uma revolução nas energias renováveis.
Nós conversamos com os principais atores do agro brasileiro, que participaram desta COP28. Segundo Gustavo Goretti, da área de produção sustentável do Ministério da Agricultura, o Brasil tem muito a ensinar para o mundo as questões de produção sustentável, como o plano ABC+ de agricultura de baixo carbono e é referência em sistemas alimentares. “Foi uma boa surpresa pra gente. Nos sistemas alimentares, o Brasil é um dos principais players e a gente tem bastante a ensinar. Temos uma agricultura produtiva e sustentável. Então, foi positivo o balanço”, declara.
Nelson Ananias, responsável pela área de sustentabilidade da CNA, avalia que o Brasil potencializa sua presença, sai mais forte da COP 28 e coloca o segmento agro como parte da solução para evitar as emissões de gases de efeito estufa. “O setor agropecuário vem cada vez mais sendo inseridos nas discussões como uma forte de trazer e apontar soluções aquilo que o próprio balanço, nós estamos na COP do balanço, como solução ao alcance do que os outros setores e segmentos não estão conseguindo”, destaca.
Para o diretor-geral do Agroícone, Rodrigo Lima, essa COP deve ser marcada como a do grande aporte de financiamento para os projetos, que pode chegar a 100 bilhões de dólares. “É financiamento vindo de diversas fontes, não de doação. E isso é um dos grandes desafios que se discutem na nova meta quantificada de financiamento”, avaliou.
A presidência da COP confirmou o Azerbaijão como o próximo país a sediar o evento e disse que continuará a construir a ponte no combate à ação climática, garantindo a meta do limite de 1,5°C.
Por: Renata Maron