Em 11 de fevereiro, comemoramos o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, data estipulada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em 2015. O trabalho de cientistas e pesquisadoras sempre esteve em destaque na superação dos grandes desafios da humanidade, e na agricultura não é diferente.
Para comemorar a data, homenageamos todas as mulheres que contribuíram para o desenvolvimento da ciência, mostrando o trabalho de duas grandes pesquisadoras do time da Koppert do Brasil.
Nathalie Kristine Prado Maluta é engenheira agrônoma, doutora em entomologia e pesquisadora de macrobiológicos na Koppert.
Sua carreira como pesquisadora se iniciou durante o mestrado, quando teve oportunidade de conhecer e desenvolver projetos com parceiros brasileiros e estrangeiros, principalmente a sobre insetos vetores e fitopatógenos, e como estes podem influenciar a dinâmica biológica de seus vetores. Nathalie conta que as parcerias de projetos de pesquisa com grandes pesquisadores, os períodos de mestrado e doutorado-sanduíche que realizou na Espanha e as excelentes oportunidades que teve de participar de eventos pelo mundo, foram os momentos mais marcantes de sua trajetória.
Sobre o espaço das mulheres no mundo da ciência, ela ressalta que o caminho é longo e as vezes até parece injusto, pois as oportunidades para as mulheres são menores, principalmente no agro. “No entanto, a pesquisa é uma área profissional muito gratificante, e incentivo muito as mulheres a ingressar, pois nós somos extremamente capazes de realizar qualquer tipo de trabalho, e com nosso olhar diferenciado sobre as coisas ao redor, conseguimos ir muito além.”
Inajá Marchizeli Wenzel Rodrigues, também é engenheira agrônoma, doutora em proteção de plantas, com pós-doutorado em microencapsulamento de fungos e pesquisadora de microbiológicos na Koppert.
Sua atuação teve destaque em pesquisas aplicadas trazendo tecnologias que possam ser transferidas ao campo e o resultado de seu pós-doutorado que gerou uma patente em formulação de micro-organismos.
Sobre os principais desafios das mulheres na ciência, ela indica que o principal é conciliar o lado mãe com o profissional, além da dificuldade de entrar em alguns setores tipicamente ocupados mais por homens, apesar desta realidade estar mudando e as oportunidades estarem ficando mais igualitárias.