Categoria: Notícias
Data de publicação: dezembro 21, 2021

Campanha “Agricultor de Valor” combate os insumos agrícolas ilegais

O uso de defensivos e sementes ilegais, além de ser considerado um crime, também é um risco para a saúde da população, dos animais e das lavouras. Para combater essa prática, a Croplife Brasil lançou a campanha “Agricultor de Valor”, que busca combater essa prática e conscientizar todo o setor sobre as consequências dessa prática. A Koppert do Brasil, como associada da Croplife, aderiu à campanha, divulgando o tema em suas redes sociais e meios de comunicação. Segundo levantamento do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade, só em 2020, o Brasil perdeu mais de 287 bilhões de reais para o mercado ilegal. O valor corresponde à soma das perdas registradas por 15 setores industriais e dos impostos que deixaram de ser arrecadados.  Os insumos agrícolas fazem parte dessa conta. Dados do setor e do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (IDESF) mostram que 30% das sementes, 25% dos defensivos químicos e 27% dos defensivos biológicos comercializados no país são ilegais. “Entre as principais infrações estão fabricação ou cultivo irregular, roubo, contrabando, falsificação e desvio de uso dos produtos destinados a outros fins como insumos agrícolas”, afirma Nilton Mendes, gerente de Combate a Produtos Ilegais da CropLife Brasil. Apesar dos percentuais elevados, a maioria dos agricultores brasileiros usa produtos formais, legalizados e com registro nos Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Além de prejuízos econômicos, o emprego de produtos ilegais pode afetar a saúde de animais e pessoas, a produtividade das lavouras e, também, o meio ambiente. Defensivos agrícolas irregulares, tanto químicos quanto biológicos, e sementes sem procedência conhecida não são avaliados pelo sistema regulatório brasileiro. Por isso, não oferecem garantia de eficácia agronômica nem segurança para quem usa os produtos e para o consumidor. Do ponto de vista ambiental, agroquímicos e biodefensivos ilegais têm o potencial de contaminar solo e água, causar mortandade de peixes e aves e ainda, no caso das sementes, introduzir pragas e doenças que não existem no Brasil.

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