O Sistema Integrado Koppert foi lançado neste ano para oferecer aos produtores brasileiros um pacote tecnológico completo para o manejo integrado de pragas e doenças (MIP) das principais culturas como: tratamento de sementes; monitoramento; inoculantes; bioativadores; biodefensivos microbiológicos e macrobiológicos; aplicação com drones e app de compatibilidade. De acordo com o coordenador de desenvolvimento agronômico da Koppert, Marcelino Borges de Brito, o Sistema Integrado Koppert, que vai da semente à colheita, torna a lavoura mais resistente ao ataque de pragas e doenças, além de elevar a sustentabilidade e ecoefiência da produção.
“Essa proposta traz um maior equilíbrio ao ecossistema, com o uso de biológicos, e elevando a resiliência a pragas e doenças. Além disso, é favorável em função de um cenário de resistência de pragas aos defensivos químicos”, explica Marcelino.
Como consequência, o produtor tem um ambiente mais equilibrado, resultando em uma redução de aplicação de defensivos químicos, além de gerar um maior valor agregado ao produto cultivado com preocupação ambiental e com a saúde, elevando a rentabilidade da operação. Para o pesquisador da Embrapa Cerrado, Sérgio Abud, o MIP e a integração de práticas culturais associadas ao uso de organismos biológicos benéfi cos são considerados uma evolução fantástica da nossa agricultura. “No solo, existem muitas doenças que causam danos às raízes e à parte aérea, como os nematoides, fusarium, macrophomina, rhizoctonia e esclerotinia. A integração do manejo do solo, associado ao uso de tratamento de sementes com produtos químicos e biológicos é considerada como excelente estratégia para a redução dos prejuízos e melhoria da estabilidade da lavoura, principalmente em anos de veranicos ou distribuição irregular de chuvas”, explica.
Abud afirma que os produtos biológicos usados no tratamento de sementes auxiliam na fixação de nitrogênio e contribuem para o controle das doenças e para o desenvolvimento do sistema radicular, resultando na maior absorção de água e nutrientes. “Essa prática, aliada aos bioativadores e inoculantes, reduz os gastos de energia da planta, causado pelo estresse de temperatura e de falta de água, reduzindo as perdas de produtividade e o custo de produção da lavoura.” Já as pragas na parte aérea, como lagartas, percevejos, mosca branca, bicudo no algodoeiro e cigarrinha do milho são responsáveis por grandes perdas de produtividade e aumento no custo, devido ao uso excessivo de inseticidas químicos. “Para contribuir com a solução desses sérios problemas, é indicado utilizar produtos microbiológicos e agentes macrobiológicos, dentro dos princípios do MIP. É importante salientar que nenhuma prática isolada é eficiente para o controle dessas pragas e doenças, sendo, portanto, necessário o uso de sistemas integrados de manejo”, orienta o pesquisador.