Valor da operação será destinado a investimentos no país, com objetivo de ampliar o share da companhia no mercado de biodefensivos
São Paulo, 31 de outubro de 2024 – O agronegócio brasileiro segue abrindo porteiras para a construção de uma agenda colaborativa com sociedade e meio ambiente. Com o boom do mercado de controle biológico dos últimos anos, bancos e fundos de investimentos têm fomentado o setor de olho na escalada ESG (sigla, em inglês, para meio ambiente, social e governança) de suas operações.
A Koppert, líder mundial em controle biológico, é a mais nova companhia a fazer parte desta mobilização de instituições financeiras, respaldadas pelo Net Zero Banking Alliance, acordo para construção de uma economia global com emissões líquidas zero de gases de efeito estufa até 2050.
No último mês, a subsidiária brasileira da multinacional holandesa emitiu a sua primeira CPR (Cédula de Produto Rural) – ESG Agro com o Itaú BBA. O valor da operação será destinado a investimentos no país, com objetivo de ampliar o share da companhia no mercado de biodefensivos.
“Acreditamos que o sucesso corporativo não se mede apenas em números, mas, sim, pelo impacto positivo que causamos. Sermos elegíveis a produtos ESG do Itaú BBA ratifica ainda mais o nosso DNA de uma multinacional que se destaca por promover um sistema de produção agrícola que não apenas aumenta a produtividade dos campos, mas preserva o meio ambiente e promove a saúde dos ecossistemas no mundo todo”, afirma Marília Forchetti Matheus, Gerente Financeira da Koppert.
Como parte deste processo que busca aliar práticas mais sustentáveis às escalas produtivas de carne, grãos, cereais, entre outras commodities, a oferta de crédito, com taxas inferiores às linhas de mercado, visa proporcionar maior liquidez corporativa, permitindo obter recursos financeiros antecipadamente, e pode ser emitida por produtores rurais, cooperativas agrícolas, revendas e agroindústrias que atuam na cadeia produtiva do agronegócio.
Um dos principais alvos das instituições financeiras têm sido o setor de biodefensivos, responsável pelo manejo integrado de pragas e doenças, que reduzem a aplicação de defensivos químicos no campo. Como parte da resposta desta aposta, o mercado de controle biológico registrou crescimento de 15% no Brasil durante a Safra 2023/24 em relação ao ano anterior, totalizando R$ 5 bilhões. Já nos últimos três anos, o setor teve taxa média de avanço anual de 21% - desempenho quatro vezes superior à média global, de acordo com a Croplife Brasil, associação que representa o setor.
A estratégia do Itaú BBA de apoio à transição para uma agropecuária de baixa emissão de carbono está baseada na oferta de produtos financeiros que incentivem a adoção de boas práticas de produção. Atualmente, o banco conta com cinco modalidades ESG disponíveis para o agronegócio: duas linhas para bioinsumos, sendo uma para comercialização e outra para uso, uma para adoção de cultivos de cobertura, uma para produções certificadas e uma para energia solar.